terça-feira, 22 de novembro de 2011

MUDE!!!




“Somos feitos de hábitos,
Constituídos por pensamentos
Levados por julgamentos pessoais.
Este somos nós!”

Não queremos mudanças que nos tirem da zona de conforto,
Mesmo que a zona de conforto seja um lixo…
Tem gente que vive numa miséria tão grande e mesmo assim,
Se sente “abençoado” e “quase feliz”.

Quantas pessoas você conhece que vive num relacionamento horroroso?
Cercado (a) de brigas, violências, traições ou apatia geral.
Tem gente que aceita viver no mesmo teto com outra pessoa,
Sem ter um contato além de um “bom dia” ou “boa noite”,
Por comodismo, mesmo odiando a situação.
E não fazem nada para mudar.
Quantos vivem em empregos chatos, que pagam mal, que não tem futuro algum?
Quantos aceitam humilhações de outras pessoas gratuitamente?
Quantos aceitam migalhas que caem ao chão, quando poderiam se fartar?


Mas, por que de tudo isso, por que essa vida “meia-boca”?
Por que certos “templos” estão cheios de pedintes querendo milagres e dando suas ”ofertas” sem pensar?

Porque MUDAR DÓI, EXIGE ESFORÇO, EXIGE MAIS DO QUE VONTADE.
É até para mudar a sua cama de lugar é preciso ESFORÇO, e muitos não querem saber de esforços.

Muitos invejam aquele empresário muito rico com mais de 100 mil empregados, mas poucos, raros, topariam acordar a hora que ele acorda, dormir a hora que ele dorme, enfrentar as dificuldades de seu cargo todos os dias, passar meia hora na pele dele. Agora, o dinheiro dele, se vier sem esforço, quem sabe numa loteria, todos querem…

Então, vivemos de aceitar o “eu quero, mas não consigo”.
Ou: “eu já fiz de tudo, mas não posso parar de fumar, de beber, de fofocar, de perder tempo”…

ACORDA!
Antes que “a CORDA te enforque”. Pois o vício do fumo, da bebida, do sedentarismo, da glutonice, da volúpia, todos eles, MATAM! Consomem o melhor da sua vida, que é mais do que um fardo, é um PRESENTE. A sua vida é para ser vivida com alegria, com prazer, com dedicação.

Não somos feitos para o LIXO.
Mas, muitas vezes, aceitamos o lixo com nossas atitudes e transformamos o nosso espaço em Centro de Coleta de Lixo e todos, sem exceção, atiram-nos suas sacolas de LIXO, porque permitimos com nossos HÁBITOS, que assim o façam.

NÃO BOTE A CULPA DE NADA NA SUA VIDA EM ALGUÉM!
Tudo é sua PERMISSÃO.
A felicidade ou a dor,
a justiça ou injustiça,
a saúde ou a doença.

Para você entender de vez a sua capacidade de influir na sua vida, responda-me:
- Se você fizer exercícios e se alimentar bem todos os dias, como será o seu corpo daqui a um ano?

Vai, faz um esforço, responda mentalmente pelo menos como você estará daqui um ano com uma atitudes dessas, com esses cuidados?

MUDE!
Mude tudo o que te atrapalha, o que te incomoda, por maior que seja o esforço inicial.
Contemple o dia seguinte como um novo tempo, veja-se livre do cigarro, da bebida, da ”mala” que você carrega, do emprego chato que te faz ter taquicardia, da vida enfadonha e medonha que te espera todos os dias.

MUDE!



Só você sabe realmente onde dói, onde a sua dor é mais forte, o que realmente te incomoda.

Se mesmo, assim, depois de ler tudo isso, se ainda assim, achar a sua vida maravilhosa, ou acreditar que não pode vencer qualquer desafio, eu te peço mais uma reflexão:

- Você está dando o seu melhor pela vida?

Que você se encontre, não fique esperando um MILAGRE, mas faça ele acontecer através da sua atitude.

AUTOR: Paulo Roberto Gaefke

domingo, 6 de novembro de 2011

ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DETERMINANTES EMOCIONAIS




Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.
É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra-uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual nascerá.
As impressões de aceitação como de rejeição se lhe esculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconscientes da animosidade de que foi objeto.
Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direcionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.
Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver. Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.
Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vitimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.
A benção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.
Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transada - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.
Todos nascem para ser livres e felizes. No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.
Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilânime, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afeto e objetivo de vida. Com o tempo, essas feridas pululam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...
A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.
Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.
A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afetiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afeto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.
Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.
A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa. Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, eis de fácil aquisição. No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a aciona.
De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo... O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.
Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, exceção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.