quarta-feira, 4 de março de 2015

Chefes ciumentos chegam não medem limites e puxam tapetes




Ciúme e inveja são os sentimentos protagonistas da tragédia Otelo, de William Shakespeare. Na trama, o personagem Iago, preterido em uma promoção ao posto de tenente, arquiteta a destruição do seu “chefe”, o general Otelo, levando até ele a falsa acusação de infidelidade de sua mulher Desdêmona.
Na opinião dos professores da IESE Business School, Jose Ramon Pin and Guido Stein, “Otelos” e “Iagos” estão à solta no mundo corporativo. O desejo de poder e sucesso é o gatilho de ações carregadas de inveja ou ciúme em ambientes de trabalho. Os professores classificam este tipo de comportamento como síndrome de Otelo.
E o problema é bem frequente, segundo o consultor Eduardo Ferraz. “É até mais comum do que parece”, diz. Ao afetar profissionais em cargos de gestão, o resultado da síndrome pode ser trágico para clima da empresa e para a carreira do invejoso ou ciumento, de acordo com ele.
“É um chefe que vai perder talentos na equipe. Só profissionais medíocres aceitam este tipo de comportamento. Agir assim é dar um tiro no próprio pé”, diz Ferraz.
Os sinais emitidos por chefes acometidos pela inveja e pelo ciúme do sucesso são bem visíveis. Estes são exemplos clássicos de comportamentos nocivos citados pelos professores da IESE e por Eduardo Ferraz:
1. Descrédito
A crítica pela crítica tem apenas um objetivo: desmerecer o trabalho do subordinado, colocando em dúvida a sua competência para, assim, mascarar a própria insegurança.
“Um exemplo comum é o profissional levar uma boa ideia ao chefe, ele não dar importância na hora, e depois apresentá-la como se fosse dele em uma reunião. Na maior cara de pau, ele assume a paternidade da ideia, sem dar crédito”, diz Ferraz.



Por ser repetitivo, este tipo de comportamento cai logo na “rádio-peão”, segundo o consultor. “É algo que espalha imediatamente e as pessoas perdem a confiança no gestor. Ele vira motivo de chacota”, diz Ferraz.
2. Exclusão
Dificultar o acesso a informações importantes também é um expediente utilizado pelo invejoso ou ciumento. Um chefe que, deliberadamente, exclui um profissional de sua equipe de reuniões estratégicas exibe um sintoma clássico da síndrome de Otelo.
“Qual o sentido em não levar para uma reunião alguém que esteja diretamente envolvido no projeto que será discutido”, diz Ferraz.
3. Sabotagem
Para neutralizar a ameaça, uma tática frequente é a sabotagem, segundo os professores da IESE. Delegar projetos difíceis sem prover a estrutura necessária é um exemplo de puxada de tapete nessa linha.
“Às vezes ele dá um prazo ou verba mais curtos intencionalmente para, aos 45 do segundo tempo, aparecer como o salvador da pátria e resolver o problema”, diz Ferraz.
Sem dúvida, sairá com a sua reputação profissional "queimada". “É que em 98% dos casos, trata-se de uma sabotagem explícita e a equipe logo percebe”, diz.

Exemplo de Chefes insuportáveis:

Eles são terríveis...

São Paulo - Você conhece algum Sr. Burns na vida real? De chefes insanos, manipuladores e egocêntricos, nem a ficção está livre. Clique nas fotos para ver patrões que promovem o caos em filmes,séries e animações - e comemore o fato de que você não trabalha para nenhum deles.

Gregory House, de "House"

Inspirado em Sherlock Holmes, o personagem Gregory House (Hugh Laurie) é genial na resolução de enigmas sobre doenças. O problema é que ele também é um chefe narcisista, infantil, cínico, e grosseiro com seus funcionários. ("House", 2004-2012)

 Chefe do departamento de polícia de Los Angeles, Alonzo Harris (Denzel Washington) é um anti-exemplo para seu novo subordinado, Jake Hoyt (Ethan Hawk). Responsável pelo combate ao narcotráfico, Harris dá um treinamento de 24 horas ao novato, período em que revela seu caráter corrupto e manipulador. ("Training day", 2001)

Miranda Priestly, de "O diabo veste Prada"

Miranda Priestly (Meryl Streep) é a toda-poderosa editora de uma revista de moda em Nova York. Com sua personalidade implacável, ela cria constrangimentos e humilhações constantes para todos os seus subordinados, inclusive para Andy (Anne Hathaway), sua jovem e ingênua assistente. ("The devil wears Prada", 2006

Margaret Tate, de "A proposta"

Sandra Bullock encarna Margaret Tate, uma executiva do mundo editorial que força seu assistente, Andrew Paxton, a se casar com ela. O motivo: a farsa evitará que ela seja deportada para o Canadá. Em troca do favor à geniosa chefe, Andrew exige uma promoção. ("The proposal", 2009)

John Ammer, de "Click"

John Ammer (David Hasselhoff) trata seu funcionário Michael Newman (Adam Sandler) de forma degradante. Quando Michael põe as mãos num controle mágico que permite controlar a realidade, o chefe é um dos primeiros a receber o troco por suas grosserias e abusos. ("Click", 2006)

Sr. Burns, de "Os Simpsons"

O famoso chefe de Homer Simpson é um homem que se orgulha de sua própria desonestidade. Proprietário da Usina Nuclear de Springfield, o Sr. Burns nunca perde a oportunidade de prejudicar e maltratar os outros. ("The Simpsons", 1989-presente)
CHEFE HOLOFOTE: Se dá tudo certo, "Eu que fiz". Se der algo errado: "Eles fizeram". Não compartilha os bons resultados com a equipe, tampouco é capaz de fazer elogios. Toda ação que pode lhe render visibilidade tem seu apoio, independente se será benéfico para a equipe ou para a organização. COMO LIDAR: Tente se aproximar mais dele (sem se tornar um puxa-saco) e demonstre, aos poucos, que uma equipe competente é o reflexo de quem a comanda. Assim, ele será ainda mais valorizado por formar profissionais competentes  Stefan

CHEFE PARTIDÁRIO: Vive dizendo que não tem nenhum privilegiado, mas na prática, além de ter seus favoritos, faz de tudo para protegê-los e promovê-los. E mais, sempre que possível, emprega amigos e conhecidos. COMO LIDAR: Mostrar-se solícito e "amiguinho" não é garantia de segurança e melhor tratamento. Por isso, não abra mão dos seus princípios e convicções. Procure uma nova colocação no mercado

CHEFE BARRIGA: Finge ser descentralizador, mas na verdade empurra com a barriga e "delega" para que outros façam. Os dois grandes motivos para essa atitude são o puro desinteresse e a falta de competência.COMO LIDAR: O melhor nesta situação é tirar proveito e absorver o máximo de conhecimento e aprendizado, que lhe servirão para uma promoção interna ou enriquecimento de seu currículo em novas oportunidades

COLEGA LADRÃO DE IDEIAS: É aquele que se aproxima, geralmente enaltecendo suas qualidades, para gerar estímulos e , assim, apoderar-se das suas ideias. COMO LIDAR: Analise se os elogios são coerentes e cabíveis. Ao elaborar uma ideia, não a passe por completo e, se possível, diga que pensará e o procurará quando encontrar uma sugestão

TELHADO DE VIDRO: Sempre tem solução para todo e qualquer problema. Faz uso da máxima "se eu fosse fulano...", mas quando tem a autonomia encontra justificativa para não fazer nada e a frase passa a ser "veja bem, não é tão simples assim..." COMO LIDAR: Procure não dar concordância às suas ideias. Se pedir sua opinião, apenas diga algo como: "Não tinha visto por esse ângulo, vou analisar melhor..."

BIPOLAR ARREPENDIDO: Chega pela manhã totalmente simpático e solícito. De repente, volta do almoço como se tivesse comido um pote de pimenta com suco de limão sem açúcar. Torna-se mal humorado, agressivo e intolerante. Quando termina a crise, passa a tratar as pessoas como se nada tivesse acontecido ou que foi um pico de estresse e que não mais se repetirá. COMO LIDAR: Não bata de frente nos momentos críticos. Quando restabelecida a "normalidade" tente demonstrar, com muita sutileza, como foi constrangedor e desagradável passar por aquela situação. Utilize-se de metáforas e parábolas
PSICOPATA CORPORATIVO: Esse é o mais ardiloso de todos. Quando em grupo, age com muita simpatia e sorriso. Pessoas que não convivem no dia a dia ficam quase hipnotizadas e encantadas. No entanto, quando está só, tornar-se irreconhecível, com atitudes de crueldade e exploração, principalmente se for líder. Enquanto atende ao telefone chama a pessoa de "querida" e ao desligar, cospe cobras e lagartos. COMO LIDAR: Evite ao máximo ficar sozinho com ele. No entanto, se inevitável, documente todas suas solicitações e acordos. Seja hábil em reuniões e levante questionamentos que gerem subsídios para desmascará-lo 
O "HIENA" HARDY: "Oh vida, oh céus, oh azar..." Pessimista, vive reclamando de tudo e todos. Considera-se o maior perseguido e injustiçado do mundo. Se o dia de hoje está ruim, amanhã será pior. COMO LIDAR: Pouco há para se fazer. Demanda de um esforço coletivo em contagiá-lo com pensamentos e atitudes positivas. Porém, se não houver mudança no comportamento, o melhor é distanciar-se
SÍNDROME DE GABRIELA: "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim..." Julga-se a pessoa mais sincera e transparente. Fala o que pensa sem medir as palavras e consequências. Quando alguém tenta dar um conselho, responde: "Quem quiser gostar de mim, que seja desse jeito." COMO LIDAR: Mesmas maneiras com o "Hardy". Acrescenta-se uma dose extra de paciência e, quando possível, procure pedir que não seja impulsivo e que experimente ver as coisas por outro prisma, exercitando a empatia
"HARDYELA": O Hardy com Síndrome de Gabriela. COMO LIDAR: Não tem como
Fonte:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-puxadas-de-tapete-tipicas-de-chefes-invejosos-e-ciumentos
http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2013/05/21/saiba-como-lidar-com-pessoas-dificeis-no-ambiente-de-trabalho.htm#fotoNav=7

sábado, 21 de fevereiro de 2015

NOSSO TEMPO NA HISTÓRIA




O paradoxo de nosso tempo na história é que temos:
Edifícios mais altos, mas pavios mais curtos;
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos;
Gastamos mais, mas temos menos.

Temos casas maiores e famílias menores;
Mais conveniências, mas menos tempo;
Temos mais graus acadêmicos, mas menos senso;
Mais conhecimento e menos poder de julgamento;
Mais proficiência, porém mais problemas;
Mais medicina, mas menos saúde.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária,
rimos de menos;
Dirigimos rápido demais, nos irritamos muito  facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos
para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores;
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos  essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à
extensão de  nossos anos.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar
a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior;
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos;
Planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência;
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral;
Temos mais comida, mas menos apaziguamento;
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para
produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação;
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições  rápidas e digestão lenta;
De homens altos e caráter baixo;
Lucros expressivos, mas relacionamentos raso;
Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra
nos lares;
Temos mais lazer, mas menos diversão;
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição;
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios;
De residências mais belas, mas lares quebrados.

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade
também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso,
e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque;
Um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você
pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar
a tecla DEL.

PENSE NISSO...

O QUE VOCÊ É?




Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos à flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros.

COMO FUNCIONA O ENCONTRO ON LINE?



Pela Internet são possíveis encontros virtuais com um(a) psicólogo(a) através de email, Chats e Videoconferência (cara a cara) . A técnica mais utilizada é o Aconselhamento E-mail. Este encontro virtual funciona como um ping-pong verbal entre dois Infoanalistas : Infoanalista 1(VC) e Infoanalista 2 (EU) que vão trocando Emails . No projeto inicial são 14 e-mails. Sete e-mails seus e sete e-mails meus. O tempo de resposta entre médio entre as partes é de 24 a 72 hs.
Há dois meses atrás por exemplo, uma pessoa me enviou um e-mail com um sonho interessantíssimo : " - Uma vez. Na época eu estava trocando e-mails com minha namorada. Uma noite, sonhei que enderecei um e-mail para ela e meu e-mail tinha asas, ele voava numa velocidade espantosa num espaço congestionado de fios, vozes de várias línguas, cores. Senti uma certa angústia, porque temi que ele não chegasse a tempo no destino. Só fui ficar tranqüila, de verdade, quando recebi realmente a resposta..."
Diariamente tenho recebido e-mails de homens e mulheres adultos e alguns adolescentes. Profissionais de diversas áreas e atividades econômicas. Boa parte destas pessoas já estiveram "cara a cara " com um(a) psicólogo(a), outros nunca tiveram interesse ou oportunidades. Para concluir o artigo, mas não para concluir o tema, uma pergunta para pensarmos juntos a resposta correta : - O futuro da Análise no século XXI é online?

sexta-feira, 2 de março de 2012

ASSÉDIO MORAL UMA QUESTÃO PSICOLÓGICA QUE GERA DANOS E DIREITOS



No ambiente de trabalho, o assédio pode ocorrer tanto ente chefia e funcionários, como também entre colegas de trabalho (imagem: Thinkstock)


Cláudia, arquiteta jovem, vistosa e inteligente saiu da sala de Regina, sua gerente, mais uma vez, arrasada. Sentia-se mal, humilhada e frustrada. Olhando para o computador, tentava sem sucesso se concentrar no projeto. As palavras de Regina ecoavam em sua mente como se fossem chicotadas, com a fala mansa, feição de ternura e tom de sarcasmo, ela dizia "puxa, mas acho que você é incompetente mesmo... Outro erro! Você já pensou em mudar de área? Porque acho que você deve estar no lugar errado! Não presta atenção, vive errando... tá difícil... acho que... sei lá... falta talento, alguma coisa falta aí! Acho que deveria perder menos tempo escovando esse cabelo e começar a prestar mais atenção no trabalho, senão vai ser difícil!". Cláudia não sabia como lidar com Regina.
Sua vida tornara-se um inferno desde que Regina assumiu a gerência. Não sabe exatamente quando tudo isso começou, mas informações importantes dos projetos pararam de chegar à Cláudia, e quando perguntava, Regina respondia sarcasticamente: "ué, se você não sabe, sou eu quem tem de saber?". Na tentativa de entregar os projetos no prazo, Cláudia concluía o trabalho com as informações que tinha em mãos. Mas aí vinham os erros. Cláudia desconfiava que Regina escondia informações importantes para induzi-la ao erro. Percebia também que, ao apontar erros, Regina sempre fazia algum comentário maldoso referente à sua inteligência e beleza.


Cláudia tentou conversar com Maurício, o diretor, mas ele argumentou que talvez ela, Cláudia, estivesse estressada e por isso se melindrava por pouco. Cláudia desistiu de lutar, passou a se sentir desanimada, não conseguia apoio da empresa, mas precisava do dinheiro. Passou a duvidar de si mesma, talvez eles tivessem razão, talvez ela não tivesse talento e fosse uma menina bonita, mimada e burra. Mais tarde, Cláudia pediu afastamento. Diagnóstico: depressão.



O assédio moral no trabalho se caracteriza pela exposição do colaborador a situações humilhantes e constrangedoras, de forma repetitiva e prolongada durante a jornada de trabalho, causando um efeito devastador na auto-estima da vítima. Tal violência psicológica causa danos à saúde mental e física não apenas à vítima da agressão, como também dos colegas de trabalho que testemunham os fatos, destruindo o bom clima organizacional, diminuindo a produtividade dos funcionários, e aumentando os índices de absenteísmo e rotatividade.


No ambiente de trabalho, o assédio pode ocorrer tanto ente chefia e funcionários, como também entre colegas de trabalho. O assédio pode se dar em forma de abuso de poder ou manipulação perversa. Entre as "manobras perversas" pode-se citar o isolamento da vítima, desqualificação, vexação, indução ao erro, assédio sexual, recusa da comunicação direta.

É importante enfatizar que para ser considerado assédio moral é preciso que o abuso de poder seja feito de forma repetitiva e prolongada, configurando a relação de perversidade no ambiente de trabalho. Nem sempre o abuso é feito por meio de xingos e insultos. Ao contrário, este não é um conflito aberto e declarado. Por isso, não raras vezes, apresenta-se mascarada de ternura e bem querer, envolto por um clima glacial.


Muitas pessoas desistem de entrar com a ação por assédio moral por temerem perder o emprego ou ficarem "manchados" na sua área de atuação. A necessidade de haver testemunhas que comprovem o assédio também dificulta o processo, pois os colegas de trabalho também temem perder o emprego.



O melhor caminho rumo à repressão do assédio moral é sempre a prevenção. O assédio se instala nas organizações quando a vítima não é ouvida e o diálogo é impossível. Prevenir significa criar políticas que facilitem o diálogo e a comunicação verdadeira, o que inclui a educação dos gestores ensinando-os a lidar com tais questões levando em conta a natureza humana.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ENFRENTANDO OS TRAUMAS E CURANDO AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS




Todos os traumas, de uma forma ou de outra, estão ligados à violência que é cometida contra o ser humano de forma sutil e silenciosa.

Um trauma psicológico decorre de uma experiência dolorosa que, por não se suportar ou por se encarar com dificuldade, decide esconder-se na memória, é aquilo que a mente procura esconder, porém é sistematicamente exposto pelos comportamentos, pelas verbalizações, pela postura e, várias vezes, pela patologia de órgãos e sistemas do corpo humano.

A maneira como enfrentamos nossos traumas, as rejeições, decepções, erros, perdas, sentimentos de culpa, conflitos nos relacionamentos, críticas e crises profissionais, pode gerar maturidade ou angústia, segurança ou traumas, líderes ou vítimas. Algumas pessoas conseguem livrar-se de eventos traumáticos melhor do que outros.

Os traumas psíquicos podem ter consequências nas várias etapas da existência humana. Um trauma psicológico é algo que não deixa marcas físicas expostas no corpo ou que podem ser vistas através de algum exame, porém, suas consequências podem tomar dimensões significativas, prejudicando não só a infância, como a adolescência e vida adulta do sujeito.

Os bebês e crianças são mais vulneráveis aos traumas psicológicos, às vezes não lembrados na vida adulta. As emoções e sensações desagradáveis podem ficar fragmentadas e sem um elemento narrativo, caracterizando uma resposta dissociativa com desdobramentos ao longo da vida.

Cada vez mais psicólogos são procurados nos consultório por pacientes que apresentam um relevante grau de regressão. como podem ser aqueles predominantemente borderline, portadores de algum tipo de perversão ou psicopatia, transtornos narcisistas da personalidade, somatizadores, deprimidos graves, transtornos da autoestima, transtornos do sentimento de identidade, muitos pacientes também chegam à psicoterapia com embotamento emocional [dificuldade em expressar sentimentos], dificuldade de estabelecer vínculos, transtorno afetivo bipolar, distimias, dentre outros, a grande maioria das vezes adoecimento oriundo de traumas psicológicos.

É comum também o paciente chegar aos consultórios médico com pilhas de exames, com resultados normais, e queixando-se dos mais diversos sintomas, muitos casos, geralmente devido a traumas psicológicos estes pacientes produziram doenças psicossomáticas.

Por não conseguir resolver um trauma, um conflito emocional, a mente passa a produzir mecanismos de defesa com o a finalidade de deslocar o trauma, a dificuldade e/ou “ameaça” psíquica para o corpo, produzindo muitas vezes as doenças psicossomáticas.

Ter uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existam. Pelo contrário, a pessoa realmente está em sofrimento, sente as dores, observa as feridas, as marcas, queda do seu cabelo ou dos pelos de seu corpo, e mesmo não tendo sido diagnosticada uma causa biológica ou orgânica, a pessoa sabe que há algo errado consigo e isso gera muito sofrimento.

A somatização funciona como uma válvula de escape para emoções e sentimentos com os quais o sujeito não consegue lidar, ou seja, o corpo fala aquilo que a mente não consegue elaborar.

Quando as defesas psíquicas não conseguem dissipar os conflitos gerados, sem que ocorra uma descompensação neurótica ou psicótica, surge a doença somática como: Doenças dermatológicas (pele, manchas), respiratórias (asma), cardiológicas, hipertensão arterial, obesidade, gastrite, úlceras, alergias, transtornos sexuais femininos e masculinos, enxaqueca, fibromialgia, síndrome do intestino irritável, síndrome da fadiga crônica, dentre outras.

Fundamentalmente, a fase da vida onde ele ocorre (quanto mais cedo, maior o efeito negativo), a severidade do trauma, o tempo de exposição ao trauma e o número de eventos acontecidos vão determinar a severidade dos danos emocionais causados. Os traumas podem afetar o funcionamento cognitivo, a saúde física e as relações interpessoais.



Somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

Segundo  Louise L. Hay.:

                                 "Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão".



Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.





A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale à pena tentar evitá-las:
 
 
DOENÇAS
CAUSAS


AMIDALITE:
 Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA:
 Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE:
 Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE:
 Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE:
 Crítica conservada por longo tempo.
ASMA:
 Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE:
 Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER:
 Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL:
 Medo de aceitar a alegria.
DERRAME:
 Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES:
 Tristeza profunda.
DIARRÉIA:
 Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA:
 Autocrítica, falta de autovalorização.
DOR NOS JOELHOS:
 Medo de recomeçar, medo de seguir em frente.
ENXAQUECA:
 Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS:
 Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ:
 Medo. Negação do prazer.
GASTRITE:
 Incerteza profunda. Sensação de condenação.
 HEMORRÓIDAS:
 Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE:
 Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA:
 Medo, culpa.
LABIRINTITE:
 Medo de não estar no controle.
MENINGITE:
 Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS:
 Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE):
 Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA:
 Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA:
 Problema emocional duradouro não resolvido.
 PRESSÃO BAIXA:
 Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE:
 Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES:
 Medo de absorver a vida.
QUISTOS:
 Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS:
 Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO:
 Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA:
 Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS:
 Medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE:
 Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE:
 Humilhação.
TUMORES:
 Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS:
 Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES:
 Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.


  Curioso não?



Por isso vamos tomar cuidado com os nosso sentimentos...
principalmente daqueles, que escondemos de nós. 





'Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma'
Pense nisso!!!



Leila Sl Ribeiro Uzum