sábado, 21 de fevereiro de 2015

NOSSO TEMPO NA HISTÓRIA




O paradoxo de nosso tempo na história é que temos:
Edifícios mais altos, mas pavios mais curtos;
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos;
Gastamos mais, mas temos menos.

Temos casas maiores e famílias menores;
Mais conveniências, mas menos tempo;
Temos mais graus acadêmicos, mas menos senso;
Mais conhecimento e menos poder de julgamento;
Mais proficiência, porém mais problemas;
Mais medicina, mas menos saúde.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária,
rimos de menos;
Dirigimos rápido demais, nos irritamos muito  facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos
para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores;
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos  essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à
extensão de  nossos anos.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar
a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior;
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos;
Planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência;
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral;
Temos mais comida, mas menos apaziguamento;
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para
produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação;
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições  rápidas e digestão lenta;
De homens altos e caráter baixo;
Lucros expressivos, mas relacionamentos raso;
Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra
nos lares;
Temos mais lazer, mas menos diversão;
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição;
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios;
De residências mais belas, mas lares quebrados.

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade
também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso,
e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque;
Um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você
pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar
a tecla DEL.

PENSE NISSO...

O QUE VOCÊ É?




Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos à flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros.

COMO FUNCIONA O ENCONTRO ON LINE?



Pela Internet são possíveis encontros virtuais com um(a) psicólogo(a) através de email, Chats e Videoconferência (cara a cara) . A técnica mais utilizada é o Aconselhamento E-mail. Este encontro virtual funciona como um ping-pong verbal entre dois Infoanalistas : Infoanalista 1(VC) e Infoanalista 2 (EU) que vão trocando Emails . No projeto inicial são 14 e-mails. Sete e-mails seus e sete e-mails meus. O tempo de resposta entre médio entre as partes é de 24 a 72 hs.
Há dois meses atrás por exemplo, uma pessoa me enviou um e-mail com um sonho interessantíssimo : " - Uma vez. Na época eu estava trocando e-mails com minha namorada. Uma noite, sonhei que enderecei um e-mail para ela e meu e-mail tinha asas, ele voava numa velocidade espantosa num espaço congestionado de fios, vozes de várias línguas, cores. Senti uma certa angústia, porque temi que ele não chegasse a tempo no destino. Só fui ficar tranqüila, de verdade, quando recebi realmente a resposta..."
Diariamente tenho recebido e-mails de homens e mulheres adultos e alguns adolescentes. Profissionais de diversas áreas e atividades econômicas. Boa parte destas pessoas já estiveram "cara a cara " com um(a) psicólogo(a), outros nunca tiveram interesse ou oportunidades. Para concluir o artigo, mas não para concluir o tema, uma pergunta para pensarmos juntos a resposta correta : - O futuro da Análise no século XXI é online?