terça-feira, 22 de novembro de 2011

MUDE!!!




“Somos feitos de hábitos,
Constituídos por pensamentos
Levados por julgamentos pessoais.
Este somos nós!”

Não queremos mudanças que nos tirem da zona de conforto,
Mesmo que a zona de conforto seja um lixo…
Tem gente que vive numa miséria tão grande e mesmo assim,
Se sente “abençoado” e “quase feliz”.

Quantas pessoas você conhece que vive num relacionamento horroroso?
Cercado (a) de brigas, violências, traições ou apatia geral.
Tem gente que aceita viver no mesmo teto com outra pessoa,
Sem ter um contato além de um “bom dia” ou “boa noite”,
Por comodismo, mesmo odiando a situação.
E não fazem nada para mudar.
Quantos vivem em empregos chatos, que pagam mal, que não tem futuro algum?
Quantos aceitam humilhações de outras pessoas gratuitamente?
Quantos aceitam migalhas que caem ao chão, quando poderiam se fartar?


Mas, por que de tudo isso, por que essa vida “meia-boca”?
Por que certos “templos” estão cheios de pedintes querendo milagres e dando suas ”ofertas” sem pensar?

Porque MUDAR DÓI, EXIGE ESFORÇO, EXIGE MAIS DO QUE VONTADE.
É até para mudar a sua cama de lugar é preciso ESFORÇO, e muitos não querem saber de esforços.

Muitos invejam aquele empresário muito rico com mais de 100 mil empregados, mas poucos, raros, topariam acordar a hora que ele acorda, dormir a hora que ele dorme, enfrentar as dificuldades de seu cargo todos os dias, passar meia hora na pele dele. Agora, o dinheiro dele, se vier sem esforço, quem sabe numa loteria, todos querem…

Então, vivemos de aceitar o “eu quero, mas não consigo”.
Ou: “eu já fiz de tudo, mas não posso parar de fumar, de beber, de fofocar, de perder tempo”…

ACORDA!
Antes que “a CORDA te enforque”. Pois o vício do fumo, da bebida, do sedentarismo, da glutonice, da volúpia, todos eles, MATAM! Consomem o melhor da sua vida, que é mais do que um fardo, é um PRESENTE. A sua vida é para ser vivida com alegria, com prazer, com dedicação.

Não somos feitos para o LIXO.
Mas, muitas vezes, aceitamos o lixo com nossas atitudes e transformamos o nosso espaço em Centro de Coleta de Lixo e todos, sem exceção, atiram-nos suas sacolas de LIXO, porque permitimos com nossos HÁBITOS, que assim o façam.

NÃO BOTE A CULPA DE NADA NA SUA VIDA EM ALGUÉM!
Tudo é sua PERMISSÃO.
A felicidade ou a dor,
a justiça ou injustiça,
a saúde ou a doença.

Para você entender de vez a sua capacidade de influir na sua vida, responda-me:
- Se você fizer exercícios e se alimentar bem todos os dias, como será o seu corpo daqui a um ano?

Vai, faz um esforço, responda mentalmente pelo menos como você estará daqui um ano com uma atitudes dessas, com esses cuidados?

MUDE!
Mude tudo o que te atrapalha, o que te incomoda, por maior que seja o esforço inicial.
Contemple o dia seguinte como um novo tempo, veja-se livre do cigarro, da bebida, da ”mala” que você carrega, do emprego chato que te faz ter taquicardia, da vida enfadonha e medonha que te espera todos os dias.

MUDE!



Só você sabe realmente onde dói, onde a sua dor é mais forte, o que realmente te incomoda.

Se mesmo, assim, depois de ler tudo isso, se ainda assim, achar a sua vida maravilhosa, ou acreditar que não pode vencer qualquer desafio, eu te peço mais uma reflexão:

- Você está dando o seu melhor pela vida?

Que você se encontre, não fique esperando um MILAGRE, mas faça ele acontecer através da sua atitude.

AUTOR: Paulo Roberto Gaefke

domingo, 6 de novembro de 2011

ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DETERMINANTES EMOCIONAIS




Como a criança não sabe o que é felicidade, facilmente identifica-a no divertimento, aquilo que a agrada e a distrai, os jogos que lhe povoam a imaginação.
É na infância que se fixam em profundidade os acontecimentos, aliás, desde antes, na vida intra-uterina, quando o ser faz-se participante do futuro grupo familiar no qual nascerá.
As impressões de aceitação como de rejeição se lhe esculpirão em profundidade, abençoando-o com amor e a segurança ou dilacerando-lhe o sistema emocional, que passará a sofrer os efeitos inconscientes da animosidade de que foi objeto.
Da mesma forma, os acontecimentos à sua volta, direcionados ou não à sua pessoa, exercerão preponderante influência na formação da sua personalidade, tornando-a jovial, extrovertida ou conflitada, depressiva, insegura, em razão do ambiente que lhe plasmou o comportamento.
Essas marcas acompanhá-la-ão até a idade adulta, definindo-lhe a maneira de viver. Tornam-se feridas, quando de natureza perturbadora, que mesmo ao serem cicatrizadas, deixam sinais que somente uma terapia muito cuidadosa consegue anular.
Certamente, essa ocorrência tem lugar com aqueles que se vêm impelidos ao renascimento para reparar pesados compromissos infelizes, retornando ao seio das suas anteriores vitimas que agora os rechaçam, o que é injustificável.
A benção de um filho constitui significativa conquista do ser humano, que se deve utilizar do ensejo para crescer e desenvolver os sentimentos superiores da abnegação e do amor.
Na raiz de muitos conflitos e desequilíbrios juvenis, adultos, e até mesmo ressumando na velhice, as distonias tiveram origem - efeito de causa transada - no período da gestação, posteriormente na infância, quando a figura da mãe dominadora e castradora, assim como do pai negligente, indiferente ou violento, frustrou os anseios de liberdade e de felicidade do ser.
Todos nascem para ser livres e felizes. No entanto, pessoas emocionalmente enfermas, ante o próprio fracasso, transferem para os filhos aquilo que gostariam de conseguir, suas culpas e incapacidades, quando não descarregam todo o insucesso ou insegurança naqueles que vivem sob sua dependência.
Esse infeliz recurso fere o cerne da criança, que se faz pusilânime, a fim de sobreviver ou leva-a a refugiar-se no ensimesmamento, na melancolia,, sentindo-se vazia de afeto e objetivo de vida. Com o tempo, essas feridas pululam, impelindo a atitudes exóticas, a comportamentos instáveis, às fugas para o fumo, a droga, o álcool ou as diversões violentas, mediante as quais extravasam o ressentimento acumulado, ou mergulham no anestésico perigoso da depressão com altos reflexos na conduta sexual, incompleta, insatisfeita, alienadora...
A sociedade terá que atender à infância através de mecanismos próprios, preenchendo os espaços deixados pela ausência do amor na família, na educação escolar, na convivência do grupo, nas oportunidades de desenvolvimento e de auto-afirmação de cada qual.
Para tal mister, torna-se necessário o equilíbrio do adulto, educador formal, que pode funcionar como psicoterapeuta, orientando-o para a compreensão dos valores existenciais e das finalidades da vida.
A compreensão dos direitos alheios e dos próprios deveres, o contributo da fraternidade, a segurança afetiva, a harmonia interior, a compaixão, a lealdade se instalaram no ser, cicatrizando as feridas, à medida que o meio ambiente se transforme para melhor e o afeto dos outros, sincero quão desinteressado, substitua a indiferença habitual.
Qualquer ferida emocional cicatrizada pode reabrir-se de um para outro momento, porquanto não erradicada a causa desencadeadora, os tecidos psicológicos estarão muito frágeis, rompendo-se com facilidade, pela falta de resistência aos impactos enfrentados.
A questão da felicidade, por isso mesmo, é muito relativa. Se a felicidade são os divertimentos, ou é o prazer, eis de fácil aquisição. No entanto, se está radicada na plenitude, muito complexa é a engrenagem que a aciona.
De certo modo, ela somente se expressa em totalidade, quando o artista conclui a obra a que se entrega, o santo ao ministério de amor a que se devota, o cientista realiza a pesquisa exitosa, o pensador atinge com a sua mensagem o mundo que o aguarda, o cidadão comum se sente em paz consigo mesmo... O dar-se, a que se refere o Evangelho, certamente é a melhor metodologia para alcançar-se essa ventura que harmoniza e plenifica.
Toda vez, portanto, que alguém sinta incompletude, insegurança, seja visitado pelos sentimentos inquietadores da insegurança, do medo, da raiva e da inveja injustificáveis, exceção feita aos estados patológicos profundos, as feridas da infância estão ainda abertas ou reabrindo-se, e necessitando com urgência de cicatrização.


sábado, 24 de setembro de 2011




Este texto teve origem no questionamento de um amigo, faz alguns dias, mas só hoje me coloquei a refletir para responder, achei  ele  interessante, por isso resolvi postá-lo aqui, quem sabe pode esclarecer a mente de muitos  que vivem angustiados e estressados com o sistema trabalha, compra e descarta, impostos pelo consumismo dos nossos dias...

A vida é assim, podemos analisar o mundo, o ser ou a sociedade como fruto dos pensamentos oriundos dos mecanismos inconscientes; ou como frutos do inconsciente coletivo agindo sobre as pessoas, guiados pela mão invisível do sistema econômico em que vivemos.
A verdade é que tudo tem origem em uma ansiedade interna, uma angustia que precisa ser acalmada, uma válvula de escape que precisa ser encontrada.
Nunca pensamos em libertação, nunca pensamos que essa angustia é nosso impulso de morte, e assim temos a compulsão como um mecanismo de defesa, que nos leva a falsa ilusão de possuir a vida.
Essa angustia que está em todos os corações, nasce do medo de não saber de onde viemos, para onde vamos, quem somos e do que trata a vida.
Buscamos freneticamente descobrir o sentido da vida, num desespero sem fim, e ela me parece tão fútil, porque fazemos tantas coisas repetidamente sem saber para quê?
Percebo que as pessoas sentem-se como se fossem um mero acidente, sem uma experiência de significação, pois viver dessa forma, é viver angustiadamente!
Sentimos que dia a dia vamos morrendo, é como se corrêssemos atrás de uma bexiga e nunca a alcançássemos, pois o vento da pressa a afasta de nós.
Assim, não temos tempo, somos engolidos pelo excesso de afazeres, a fim de suprir as necessidades do ter, pois não compreendemos que na verdade essas necessidades são de ser... Geralmente, de ser aceitos, de fazer parte do meio de se sentir importante e por isso amado.
Não foi atoa, que o mestre veio ao mundo trazer a mensagem do  amor, que até hoje não se perpetuou, devido o individualismo alimentado pelo sistema capitalista do ter, que cega pessoas  e impede o indivíduo de encontrar a luz do ser.
Então fogem  de si mesmos, não querem pensar em muitas coisas, principalmente do bicho papão que se esconde dentro do próprio ser...Fogem do bicho imaginário criado pelas crenças erradas, pelos castigos recíprocos e das culpas que dão a sensação de não merecer a vida como presente.
Todos tentam esconder a raiva, o ódio, o ciúme e a inveja, não conseguem ter olhos bons para esses sentimentos, que também nos fazem viver, pois se direcionados para o bem,  irão   impulsionar  a construção, a mudança e as transformações.
Então o ser foge do confronto, cria mecanismos de defesa constantemente, e esta fuga com certeza se manifesta nesse estresse maluco alimentado por um sistema criado pelo homem que o afasta cada vez mais da essência do seu ser.
Permanecer ocupado é fugir de si mesmo, pois fazer nada faz com que a energia subitamente mova-se para dentro de si, então encontrar algo para fazer  o mantém fora, longe do contato com o desconhecido que mora no escuro de si mesmo.
Portanto este é um mecanismo de Defesa que mantém o ser preso,  nas coisas supérfluas do mundo, pois o interior o assusta, e há  uma fuga sem fim, até o dia final... Que se prolongará pela eternidade se não tomar a coragem de iniciar a maior viagem, que podemos fazer a de ir para dentro de si.
O descanso é uma meditação, mas as pessoas se mantém ocupadas e gastam o tempo de vida que tem, por preguiça, vaidade ou ilusão.
Por isso vejo que o mundo está hipnotizado pelo material e visual,  que provoca a sensação falsa de ser importante, de existir e assim de expressar poder numa oportunidade ambiciosa  de tentar ser  Deus,  e assim determinar o amanhã.
É claro que esta análise ainda é superficial poderia gerar uma tese, mas dá uma compreensão de que a angustia do nascimento que carregaremos conosco até os últimos dias de nossas vidas  é responsável pelas formas e maneiras de viver que encontramos.
Assim há um conflito entre espírito e matéria, uma guerra que precisa da alma para apaziguar-se  no encontro consigo mesmo e com Deus, encontro este  que proporciona o ser a gerar vida e vida em abundância.
Um fato que arranca as grades dos olhos, para  que se possa enxergar o bem em tudo e assim viver em harmonia, sem tantos impulsos de morte, mas com muitos impulsos de vida, que constroem a beleza e dão ao indivíduo o maior bem que  ele pode  ter...” A LIBERDADE.”
Esta só é possível quando estamos inteiros para também assumir a responsabilidade de ser livre e ser perspectivo em relação à vida, afinal nada é imutável e a mudança é necessária para o aperfeiçoamento do ser através da experiência que objetiva revelar o AMOR , então será que estamos dispostos a expressar o AMOR?

Por : Leila Sl Ribeiro Uzum

sexta-feira, 27 de maio de 2011

VENCENDO O EGO





1. Pare de se sentir ofendido.

O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. Assim como nos lembra o Curso em Milagres a paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer.

O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas. Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo.
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; "Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão". Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade". Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero estar certo ou ser feliz?" Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.

4. Abandone o querer ser superior.

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.

5. Deixe de querer ter mais.

O mantra do ego é "mais". Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz. A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: "É dando que se recebe". Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a ideia de você baseado em seus feitos.
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus contrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa ideia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.

7. Deixe sua reputação de lado.
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito! 

domingo, 6 de março de 2011

COMENTÁRIOS AO FILME BRUNA SURFISTINHA




Ontem assisti ao filme, ”BRUNA SURFISTINHA” o que me fez lembrar, quando me formei Psicanalista, o tema escolhido para o meu TCCT foi “PROSTITUIÇÃO E A FEMINILIDADE”, pois na época tinha cinco pacientes profissionais do sexo.
Ao analisar esses casos, verifiquei que todos tinham uma relação afetiva frustrada com o pai, cada uma com experiências diferentes, mas com um fundo psicológico igual.
Ou seja, todas eram meninas que vendiam o corpo não só por dinheiro, mas principalmente por um pai que não lhes deu amor, ou se calou mesmo sem saber, aos abusos sexuais ou iniciações sexuais traumáticas, isso fica claro no início do filme, e confirma minha tese, que conjugada a outros fatores resultam em uma viagem de dor e sofrimento, até que algum dia a conscientização as faça mudar de caminho, ao perceber que a prostituição é uma forma que ela encontrou para tomar o poder sobre o próprio corpo.
Existem três alternativas para a formação de um condicionamento involuntário e para as ações que representam a válvula de escape, que determinam a formação de uma garota que se volta para a prostituição, da seguinte forma:
Se ela estabelecer, para outro homem, o mesmo valor de desejo que atribuiu ao pai, terá de ser só uma dama - e não se entregar sexualmente a ele, pois a última coisa que quer perder é o amor. Mas a mulher pode também entender o contrário.
Quando deve superar o desejo pelo pai, sente-se traída e pensa o seguinte: quero todos os homens no lugar de um. 
Então, ela escolhe a outra opção, a da prostituta. Não a prostituição real, mas a entrega para homens desconhecidos.
Na terceira alternativa, quando a mulher lida bem com essa questão edípica, ela não precisa escolher entre os dois papéis. 
Pode amar e, ao mesmo tempo, entregar-se totalmente na relação sexual.
Além dessa ausência paterna, o papel materno na vida de uma menina é de suma relevância, pois já dizia Zimerman: 


“a função materna, tomada em sentido genérico que tanto pode referir-se unicamente à mãe concreta, como a qualquer outra pessoa que, de forma sistemática e profunda venha exercer a função mental materna (Mental - ano III - n. 5 - Barbacena - nov. 2115 - p. 149-151)

Essas mães verdadeiras ou substitutas, no entanto, negligencia sua função materna, o que culmina na retirada dessas meninas do núcleo familiar, como parte da construção simbólica que cada indivíduo possui da inserção familiar.
A análise é justamente a de pensar a possibilidade da prostituição como o caminho escolhido por elas, pois não é forçoso pensar tal escolha “quando a vida é relembrada” e “nenhum olhar mais pousa sob si mesmo”.
Na busca de estar em uma nova família que simbolize um espaço reconhecido, pode restar-lhe apenas a oferta das ruas e do corpo prostituído.
Portanto, faz-se urgente, a conscientização dos indivíduos que assumem papéis de pai e mãe, pois é a forma como a criança sente-se aceita, e como lida com os afetos maternos e paternos, que determinarão o que elas serão no futuro.
Educar é uma responsabilidade enorme, é andar sobre um fio de cabelo, de forma que não se pode andar nem pra lá, nem pra cá, a repressão deve ser equilibrada, para que, tenhamos adultos saudáveis e uma sociedade menos doente.   
Três de minha pacientes reconstruíram suas vidas, constituíram famílias, desenvolveram-se profissionalmente, quanto às outras duas, não tive muitas notícias, mas 75% de resultado positivo é o suficiente para confirmar que a cura pela palavra possui efetividade, e pode ser o caminho para concertar o que muitos pais estragaram, até por ignorância, pois sempre há uma saída.
Quem quiser conhecer um pouco deste mundo de ilusão, assistir o filme é uma boa pedida. 

Por Leila S Ribeiro Uzum

sexta-feira, 4 de março de 2011

DESAFIO DE VIVER EM SOCIEDADE




Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas  que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser... 
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... 
Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!! 
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso? Que desafio, hein?..... 
Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." 

(Perto do Coração Selvagem - p.55)


Clarice Lispector

VIVER A VIDA QUE QUER




Para viver a vida que você quer, você deve ser quem você é.

Isso pode soar como um bonito jogo de palavras, mas pense a respeito.
Você pensa seus próprios pensamentos?

Você sonha seus próprios sonhos?

Você determina suas próprias metas?

Ou você os pega emprestados de outros?

Ter mais e mais do que você não quer realmente não lhe trará felicidade.
A vida que você deseja não está em seguir os sonhos de outros, a idéia de outros sobre o melhor lugar para viver, ou a idéia de outros sobre o melhor carro para dirigir.
A verdadeira felicidade e realização requerem que você tenha coragem de ser você mesmo. Existe uma razão para você querer as coisas que quer. São seus anseios, seus desejos que te movem.
Quando você perseguir o que você realmente deseja da vida, então você estará satisfazendo seu conjunto de oportunidades, dando sua própria e especial contribuição, criando valores como só você pode fazer.
Seja você de verdade. Você e o mundo inteiro serão mais ricos com isso.

Quer saber como? Consulte um Psicanalista.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

REFLEXO




Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o exemplo dos "contos da infância". Colocou-se frente ao seu espelho e perguntou:
-
Querido espelho, olhe para mim e me diga: Existe alguém mais infeliz do que eu?

- Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais triste que tu neste momento. E este alguém sou eu.

O rapaz olhou espantado. Não esperasse que um espelho falasse, e ainda contra ele. Mas o espelho prosseguiu:

- Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver, no meu reflexo, uma pessoa que deixou seus problemas tomarem conta de sua vida, que não tem mais vontade de lutar e principalmente que não consegue ver dentro de si as suas qualidades suas capacidades, seu talento. Queria que estivesse no meu lugar pra ver.

- Tu és uma pessoa tão inteligente, que fala para todos que tem um Deus, e tantas vezes falou do amor de Deus, agora se mostra tão derrotado. Deus é tão pequeno assim em tua vida para que tu te sintas tão inferior assim?

- É pena que tu não vejas através de mim toda a tua facilidade em lidar com as pessoas, o quanto é expressiva a tua voz e tua palavra, quanto teu coração é forte, e o quanto as pessoas te amam. Olhe para ti! Levanta essa cabeça, pois dificuldades todos temos, assim como todos guardam dentro de si algo especial para dar, a capacidade de tornar a própria vida prazerosa.

- Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu és: saudável, inteligente e com toda a vida pela frente! e no entanto, muitas delas são felizes e agradecem à Deus pelas suas vidas! Use a tua sensibilidade - ela é essencial para a vida. Motive-se: ao acordar pela manhã, pense algo do tipo: "hoje meu dia será produtivo, alegre e cheio de vida, pois tenho Deus comigo." . Faça isso com amor no coração e concentre em teus objetivos. De hoje em diante, quero ver outra imagem refletida em mim. Uma imagem de alegria interior.

A vida é tão curta. Não percas tempo com os momentos ruins. Faça deles experiências positivas para continuar tua vida. Ser feliz depende de uma vida em comunhão com Deus e em harmonia contigo mesmo. O que vem depois disso, são apenas resultados.

Autor desconhecido

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CUIDADO COM O PSICOPATA SOCIAL

            
Existem diversas manifestações de psicopatia, esta doença mental que se manifesta em cerca de dois por cento da população mundial e aparece de diversas formas no ser humano. Muitos não chegam a ser violentos ou a cometer crimes jurídicos, mas são amorais em maior ou menor grau, adquirem comportamentos dissimulados e andam na sociedade como predadores sociais provocando malefícios e opressões, aproveitando-se das pessoas facilmente manipuláveis.

O aparecimento dos psicopatas podem ser por vezes  inatos ou genéticas, em outros casos são desenvolvidos pelo convívio social, resultado de carências afetivas ou traumas infantis. Ou resultantes do entrelaçamento de todos estes fatores juntos. O certo é que eles podem ser encontrados em todos os cantos: nas empresas puxando o tapete dos colegas para chegar a onde querem; nos consultórios operando e receitando remédios sem se preocupar com a saúde e até mesmo a vida dos pacientes; nos Templos, nas ruas, nas Igrejas ou em  programas de TV, gritando ou falando calmamente seus discursos com uma retórica bonita e fazendo exatamente o contrário em suas vidas particulares nababescas e luxuriosas; ou pode está do seu lado, tramando, fofocando e espalhando o seu veneno que contamina as relações sociais e causa sofrimento e injustiças entre as pessoas.

Veja algumas características do psicopata:

1- CHARME- Tem facilidade em lidar com as palavras e convencer pessoas vulneráveis. Por isso, torna-se líder com freqüência. Seja na política, no trabalho ou na cadeia.
2- INTELIGÊNCIA- O  QI costuma ser maior que o da média: alguns conseguem passar por médico ou advogado sem nunca ter acabado o Colegial.
3- AUSÊNCIA DE CULPA- Não se arrepende nem tem dor na consciência. É mestre em botar a culpa nos outros por qualquer coisa. Tem certeza que nunca erra.
4- ESPÍRITO SONHADOR- Vive com a cabeça nas nuvens. Mesmo se a situação do sujeito é miserável, ele só fala sobre as glórias que o futuro lhe reserva.
5- HABILIDADE PARA MENTIR- Não vê diferença entre sinceridade e falsidade. É capaz de contar qualquer lorota como se fosse a verdade mais cristalina.
6- EGOÍSMO- Faz suas próprias leis. Não entende o que significa “bem comum”. Se estiver tudo OK para ele, não interessa como está o resto do mundo.
7- FRIEZA- Não reage verdadeiramente ao ver alguém chorando ou sofrendo.
8- PARASITISMO- Quando consegue a amizade de alguém, suga até a medula.

Dentre as variações da Psicopatia, o Psicopata Social é aquele que causa sofrimento a um grupo de pessoa, uma comunidade ou até mesmo a sociedade como um todo, sem esboçar qualquer arrependimento. Nada deixa esses indivíduos com peso na consciência. Não existe ramo de atuação humana onde se encontra mais esse tipo do que na política(com honradas exceções é claro). Estes manipuladores sociais roubam, mentem, trapaceiam, caluniam, e nunca acham que faz alguma coisa de errado; não estão nem aí para o sofrimento alheio. Geralmente possuem uma esperteza superior, uma inteligência acima da média e habilidade para manipular quem está a sua volta. Não são Sábios, são inteligentes, porque o sábio usa o seu raciocínio e o seu saber para a resolução dos problemas dele e de todos, pensando sempre no crescimento e na felicidade coletiva.

Justamente por achar que não faz nada de errado, o Psicopata Social repete seus erros e não conhece emoções e sentimentos nobres tais como o arrependimento, a solidariedade, o amor ao próximo e a compaixão. O país que se dane, a cidade que se dane, o povo que se dane! É assim que ele pensa no seu íntimo. A habilidade de mentir e manipular despudoradamente, muitas vezes sem levantar suspeitas, de hipinotizar platéias com sua lábia, seu dom de oratória, faz com que ele se saia bem na política e na liderança de grupos. Vide: Mussolini, Hitler, Nero, Átila, Collor, etc. são tecnicamente incapazes de frear seus impulsos sacanas e se munem de desculpas para justificar seu comportamento quando necessário, com a destreza e o talento de um brilhante ator.

Os Psiquiatras defendem que, apesar desta mentalidade doentia, eles devem ser responsabilizados pelos seus erros, porque possuem plena consciência de que seus atos não são corretos. E se cometem crimes, devem ir para  cadeia como os outros criminosos por ameaçar a convivência sadia, justa e harmônica da sociedade.

Portanto, informe-se, questione, estude e conscientize-se; são as armas mais eficientes para se livrar destas verdadeiras pragas sociais. Não sigam líderes sem antes submetê-los a uma rigorosa análise crítica; pensem sobre seus atos, suas idéias, seus comportamentos. Questione-os de todos os ângulos possíveis, desconfie sempre para que você não corra o risco de ser manipulado como um cordeirinho. A desconfiança gera a reflexão. Inclusive este texto que você está lendo agora, desconfie dele, reflita sobre ele, analise-o com rigor sistemático e filosófico. Pense por si mesmo e jamais seja pensado por outros; principalmente se estes forem psicopatas sociais como certos políticos. Lembrem-se, muitos deles estão ao nosso redor em plena atividade, prontos para dar bote.