quarta-feira, 4 de março de 2015

Chefes ciumentos chegam não medem limites e puxam tapetes




Ciúme e inveja são os sentimentos protagonistas da tragédia Otelo, de William Shakespeare. Na trama, o personagem Iago, preterido em uma promoção ao posto de tenente, arquiteta a destruição do seu “chefe”, o general Otelo, levando até ele a falsa acusação de infidelidade de sua mulher Desdêmona.
Na opinião dos professores da IESE Business School, Jose Ramon Pin and Guido Stein, “Otelos” e “Iagos” estão à solta no mundo corporativo. O desejo de poder e sucesso é o gatilho de ações carregadas de inveja ou ciúme em ambientes de trabalho. Os professores classificam este tipo de comportamento como síndrome de Otelo.
E o problema é bem frequente, segundo o consultor Eduardo Ferraz. “É até mais comum do que parece”, diz. Ao afetar profissionais em cargos de gestão, o resultado da síndrome pode ser trágico para clima da empresa e para a carreira do invejoso ou ciumento, de acordo com ele.
“É um chefe que vai perder talentos na equipe. Só profissionais medíocres aceitam este tipo de comportamento. Agir assim é dar um tiro no próprio pé”, diz Ferraz.
Os sinais emitidos por chefes acometidos pela inveja e pelo ciúme do sucesso são bem visíveis. Estes são exemplos clássicos de comportamentos nocivos citados pelos professores da IESE e por Eduardo Ferraz:
1. Descrédito
A crítica pela crítica tem apenas um objetivo: desmerecer o trabalho do subordinado, colocando em dúvida a sua competência para, assim, mascarar a própria insegurança.
“Um exemplo comum é o profissional levar uma boa ideia ao chefe, ele não dar importância na hora, e depois apresentá-la como se fosse dele em uma reunião. Na maior cara de pau, ele assume a paternidade da ideia, sem dar crédito”, diz Ferraz.



Por ser repetitivo, este tipo de comportamento cai logo na “rádio-peão”, segundo o consultor. “É algo que espalha imediatamente e as pessoas perdem a confiança no gestor. Ele vira motivo de chacota”, diz Ferraz.
2. Exclusão
Dificultar o acesso a informações importantes também é um expediente utilizado pelo invejoso ou ciumento. Um chefe que, deliberadamente, exclui um profissional de sua equipe de reuniões estratégicas exibe um sintoma clássico da síndrome de Otelo.
“Qual o sentido em não levar para uma reunião alguém que esteja diretamente envolvido no projeto que será discutido”, diz Ferraz.
3. Sabotagem
Para neutralizar a ameaça, uma tática frequente é a sabotagem, segundo os professores da IESE. Delegar projetos difíceis sem prover a estrutura necessária é um exemplo de puxada de tapete nessa linha.
“Às vezes ele dá um prazo ou verba mais curtos intencionalmente para, aos 45 do segundo tempo, aparecer como o salvador da pátria e resolver o problema”, diz Ferraz.
Sem dúvida, sairá com a sua reputação profissional "queimada". “É que em 98% dos casos, trata-se de uma sabotagem explícita e a equipe logo percebe”, diz.

Exemplo de Chefes insuportáveis:

Eles são terríveis...

São Paulo - Você conhece algum Sr. Burns na vida real? De chefes insanos, manipuladores e egocêntricos, nem a ficção está livre. Clique nas fotos para ver patrões que promovem o caos em filmes,séries e animações - e comemore o fato de que você não trabalha para nenhum deles.

Gregory House, de "House"

Inspirado em Sherlock Holmes, o personagem Gregory House (Hugh Laurie) é genial na resolução de enigmas sobre doenças. O problema é que ele também é um chefe narcisista, infantil, cínico, e grosseiro com seus funcionários. ("House", 2004-2012)

 Chefe do departamento de polícia de Los Angeles, Alonzo Harris (Denzel Washington) é um anti-exemplo para seu novo subordinado, Jake Hoyt (Ethan Hawk). Responsável pelo combate ao narcotráfico, Harris dá um treinamento de 24 horas ao novato, período em que revela seu caráter corrupto e manipulador. ("Training day", 2001)

Miranda Priestly, de "O diabo veste Prada"

Miranda Priestly (Meryl Streep) é a toda-poderosa editora de uma revista de moda em Nova York. Com sua personalidade implacável, ela cria constrangimentos e humilhações constantes para todos os seus subordinados, inclusive para Andy (Anne Hathaway), sua jovem e ingênua assistente. ("The devil wears Prada", 2006

Margaret Tate, de "A proposta"

Sandra Bullock encarna Margaret Tate, uma executiva do mundo editorial que força seu assistente, Andrew Paxton, a se casar com ela. O motivo: a farsa evitará que ela seja deportada para o Canadá. Em troca do favor à geniosa chefe, Andrew exige uma promoção. ("The proposal", 2009)

John Ammer, de "Click"

John Ammer (David Hasselhoff) trata seu funcionário Michael Newman (Adam Sandler) de forma degradante. Quando Michael põe as mãos num controle mágico que permite controlar a realidade, o chefe é um dos primeiros a receber o troco por suas grosserias e abusos. ("Click", 2006)

Sr. Burns, de "Os Simpsons"

O famoso chefe de Homer Simpson é um homem que se orgulha de sua própria desonestidade. Proprietário da Usina Nuclear de Springfield, o Sr. Burns nunca perde a oportunidade de prejudicar e maltratar os outros. ("The Simpsons", 1989-presente)
CHEFE HOLOFOTE: Se dá tudo certo, "Eu que fiz". Se der algo errado: "Eles fizeram". Não compartilha os bons resultados com a equipe, tampouco é capaz de fazer elogios. Toda ação que pode lhe render visibilidade tem seu apoio, independente se será benéfico para a equipe ou para a organização. COMO LIDAR: Tente se aproximar mais dele (sem se tornar um puxa-saco) e demonstre, aos poucos, que uma equipe competente é o reflexo de quem a comanda. Assim, ele será ainda mais valorizado por formar profissionais competentes  Stefan

CHEFE PARTIDÁRIO: Vive dizendo que não tem nenhum privilegiado, mas na prática, além de ter seus favoritos, faz de tudo para protegê-los e promovê-los. E mais, sempre que possível, emprega amigos e conhecidos. COMO LIDAR: Mostrar-se solícito e "amiguinho" não é garantia de segurança e melhor tratamento. Por isso, não abra mão dos seus princípios e convicções. Procure uma nova colocação no mercado

CHEFE BARRIGA: Finge ser descentralizador, mas na verdade empurra com a barriga e "delega" para que outros façam. Os dois grandes motivos para essa atitude são o puro desinteresse e a falta de competência.COMO LIDAR: O melhor nesta situação é tirar proveito e absorver o máximo de conhecimento e aprendizado, que lhe servirão para uma promoção interna ou enriquecimento de seu currículo em novas oportunidades

COLEGA LADRÃO DE IDEIAS: É aquele que se aproxima, geralmente enaltecendo suas qualidades, para gerar estímulos e , assim, apoderar-se das suas ideias. COMO LIDAR: Analise se os elogios são coerentes e cabíveis. Ao elaborar uma ideia, não a passe por completo e, se possível, diga que pensará e o procurará quando encontrar uma sugestão

TELHADO DE VIDRO: Sempre tem solução para todo e qualquer problema. Faz uso da máxima "se eu fosse fulano...", mas quando tem a autonomia encontra justificativa para não fazer nada e a frase passa a ser "veja bem, não é tão simples assim..." COMO LIDAR: Procure não dar concordância às suas ideias. Se pedir sua opinião, apenas diga algo como: "Não tinha visto por esse ângulo, vou analisar melhor..."

BIPOLAR ARREPENDIDO: Chega pela manhã totalmente simpático e solícito. De repente, volta do almoço como se tivesse comido um pote de pimenta com suco de limão sem açúcar. Torna-se mal humorado, agressivo e intolerante. Quando termina a crise, passa a tratar as pessoas como se nada tivesse acontecido ou que foi um pico de estresse e que não mais se repetirá. COMO LIDAR: Não bata de frente nos momentos críticos. Quando restabelecida a "normalidade" tente demonstrar, com muita sutileza, como foi constrangedor e desagradável passar por aquela situação. Utilize-se de metáforas e parábolas
PSICOPATA CORPORATIVO: Esse é o mais ardiloso de todos. Quando em grupo, age com muita simpatia e sorriso. Pessoas que não convivem no dia a dia ficam quase hipnotizadas e encantadas. No entanto, quando está só, tornar-se irreconhecível, com atitudes de crueldade e exploração, principalmente se for líder. Enquanto atende ao telefone chama a pessoa de "querida" e ao desligar, cospe cobras e lagartos. COMO LIDAR: Evite ao máximo ficar sozinho com ele. No entanto, se inevitável, documente todas suas solicitações e acordos. Seja hábil em reuniões e levante questionamentos que gerem subsídios para desmascará-lo 
O "HIENA" HARDY: "Oh vida, oh céus, oh azar..." Pessimista, vive reclamando de tudo e todos. Considera-se o maior perseguido e injustiçado do mundo. Se o dia de hoje está ruim, amanhã será pior. COMO LIDAR: Pouco há para se fazer. Demanda de um esforço coletivo em contagiá-lo com pensamentos e atitudes positivas. Porém, se não houver mudança no comportamento, o melhor é distanciar-se
SÍNDROME DE GABRIELA: "Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim..." Julga-se a pessoa mais sincera e transparente. Fala o que pensa sem medir as palavras e consequências. Quando alguém tenta dar um conselho, responde: "Quem quiser gostar de mim, que seja desse jeito." COMO LIDAR: Mesmas maneiras com o "Hardy". Acrescenta-se uma dose extra de paciência e, quando possível, procure pedir que não seja impulsivo e que experimente ver as coisas por outro prisma, exercitando a empatia
"HARDYELA": O Hardy com Síndrome de Gabriela. COMO LIDAR: Não tem como
Fonte:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-puxadas-de-tapete-tipicas-de-chefes-invejosos-e-ciumentos
http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2013/05/21/saiba-como-lidar-com-pessoas-dificeis-no-ambiente-de-trabalho.htm#fotoNav=7

sábado, 21 de fevereiro de 2015

NOSSO TEMPO NA HISTÓRIA




O paradoxo de nosso tempo na história é que temos:
Edifícios mais altos, mas pavios mais curtos;
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos;
Gastamos mais, mas temos menos.

Temos casas maiores e famílias menores;
Mais conveniências, mas menos tempo;
Temos mais graus acadêmicos, mas menos senso;
Mais conhecimento e menos poder de julgamento;
Mais proficiência, porém mais problemas;
Mais medicina, mas menos saúde.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária,
rimos de menos;
Dirigimos rápido demais, nos irritamos muito  facilmente, ficamos
acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos
para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores;
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos  essa vida.
Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à
extensão de  nossos anos.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar
a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho.

Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior;
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos;
Planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência;
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral;
Temos mais comida, mas menos apaziguamento;
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para
produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação;
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.

Estes são tempos de refeições  rápidas e digestão lenta;
De homens altos e caráter baixo;
Lucros expressivos, mas relacionamentos raso;
Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra
nos lares;
Temos mais lazer, mas menos diversão;
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição;
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios;
De residências mais belas, mas lares quebrados.

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade
também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso,
e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque;
Um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você
pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar
a tecla DEL.

PENSE NISSO...

O QUE VOCÊ É?




Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos à flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros.

COMO FUNCIONA O ENCONTRO ON LINE?



Pela Internet são possíveis encontros virtuais com um(a) psicólogo(a) através de email, Chats e Videoconferência (cara a cara) . A técnica mais utilizada é o Aconselhamento E-mail. Este encontro virtual funciona como um ping-pong verbal entre dois Infoanalistas : Infoanalista 1(VC) e Infoanalista 2 (EU) que vão trocando Emails . No projeto inicial são 14 e-mails. Sete e-mails seus e sete e-mails meus. O tempo de resposta entre médio entre as partes é de 24 a 72 hs.
Há dois meses atrás por exemplo, uma pessoa me enviou um e-mail com um sonho interessantíssimo : " - Uma vez. Na época eu estava trocando e-mails com minha namorada. Uma noite, sonhei que enderecei um e-mail para ela e meu e-mail tinha asas, ele voava numa velocidade espantosa num espaço congestionado de fios, vozes de várias línguas, cores. Senti uma certa angústia, porque temi que ele não chegasse a tempo no destino. Só fui ficar tranqüila, de verdade, quando recebi realmente a resposta..."
Diariamente tenho recebido e-mails de homens e mulheres adultos e alguns adolescentes. Profissionais de diversas áreas e atividades econômicas. Boa parte destas pessoas já estiveram "cara a cara " com um(a) psicólogo(a), outros nunca tiveram interesse ou oportunidades. Para concluir o artigo, mas não para concluir o tema, uma pergunta para pensarmos juntos a resposta correta : - O futuro da Análise no século XXI é online?